No primeiro leilão do Paraguai para venda de energia excedente ao Brasil, realizado em 27 de julho, surpreendentemente, onze empresas apresentaram propostas, incluindo grandes grupos como a Enel Trading e a Âmbar Comercializadora de Energia. A operação gerou controvérsia devido à falta de alterações regulatórias e técnicas no Brasil necessárias para permitir a venda da energia, além de dúvidas sobre a viabilidade técnica da entrega. O processo, realizado pela Ande, estatal paraguaia, foi criticado por técnicos que destacam a necessidade de ajustes legais e revisões do Tratado de Itaipu para que a operação seja efetiva. A entrega de energia física do Paraguai ao Brasil enfrenta desafios devido à infraestrutura atual e ao fato de que a energia deve ser contabilizada conforme as regras do tratado. O resultado do leilão deve ser conhecido em até 30 dias, e a expectativa é que ajustes regulatórios estejam concluídos até dezembro para possibilitar a importação plena. (Folha de São Paulo – 26.07.2024)