O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou o segundo adiamento do acordo com a Âmbar Energia, do grupo J&F, referente à operação emergencial de térmicas durante a crise hídrica de 2021. O novo prazo para o Tribunal de Contas da União (TCU) validar o acordo é até 31 de outubro, com possibilidade de início do suprimento durante esse período, dependendo da aprovação. O atraso é relevante, considerando que os técnicos veem as usinas da Âmbar como essenciais para garantir energia firme em um momento crítico. No entanto, o custo elevado de R$ 2.000 por megawatt-hora e a incerteza quanto à validade dos contratos, devido a possíveis irregularidades e pressões do setor, complicam a situação. O Ministério Público junto ao TCU pediu a rescisão dos contratos, e o caso segue sob análise com a expectativa de que o custo possa aumentar ainda mais. (Valor Econômico – 29.08.2024)