No início de 2023, a energia solar fotovoltaica ultrapassou a eólica como a segunda maior fonte de eletricidade no Brasil, atrás apenas das hidrelétricas, alcançando uma potência instalada de 46 GW, que representa 19,4% da matriz elétrica nacional. Com a regulamentação desde 2012, o setor atraiu R$ 215 bilhões em investimentos e criou 1,4 milhão de empregos. A redução de custos dos equipamentos, avanços tecnológicos e a alta insolação do país tornaram a energia solar um excelente investimento, beneficiando tanto grandes empresas quanto residências. Apesar das vantagens, desafios como a alta carga tributária sobre baterias e a necessidade de um planejamento para evitar desequilíbrios no setor elétrico são destacados. A demanda por produtos solares pode ser estimulada mediante incentivos, mas o governo deve equilibrar subsídios e avaliar medidas para uma transição energética sustentável. (Valor Econômico – 30.08.2024)