Entidades do setor elétrico que criticam a prorrogação dos subsídios à geração distribuída comemoram a retirada de uma emenda que estendia o prazo para minigeradores fotovoltaicos no projeto de lei do Combustível do Futuro (PL 528), mas alertam que a batalha ainda não terminou, pois há propostas similares em tramitação no Congresso. O presidente da Frente Nacional de Consumidores de Energia, Luiz Eduardo Barata, enfatizou a importância da união entre associações contra a extensão dos subsídios, enquanto se mobilizam para rejeitar emendas em outros projetos, como o PL 576 sobre eólicas offshore e o PL 327 que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). A preocupação se estende ao PL 624/2023, que propõe substituir descontos na tarifa social por energia de microgeração, podendo impactar consumidores vulneráveis. Um estudo da PSR prevê que os subsídios à geração distribuída possam chegar a R$ 188 bilhões entre 2024 e 2045, elevando os custos para os consumidores. (Agência CanalEnergia – 19.09.2024)