A partir de janeiro de 2024, o mercado livre de energia estará aberto para toda a alta tensão, o que deve permitir a entrada de cerca de 3 mil consumidores por mês neste ambiente de contratação até o final do ano. A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) realizou cálculos com base nos pedidos de renúncia de contratos com as distribuidoras e descobriu que até 31 de agosto, 33,264 mil consumidores já haviam informado à sua distribuidora que migrarão para o mercado livre. Deste total, 95% são consumidores de menor porte, com demanda inferior a 500 kW e devem ser representados por um comercializador varejista. O Grupo A é um exemplo de empresa que tem migrado para o mercado livre de energia. Com cerca de 202 mil unidades consumidoras, a maioria empresas, mais de 54 mil já migraram para o mercado livre, incluindo as unidades de maior porte. A abertura do mercado livre para toda a alta tensão pode ser uma oportunidade para outras empresas reduzirem seus custos com energia elétrica. Além disso, a Abraceel acredita que a abertura do mercado livre pode ajudar a aumentar a concorrência e a transparência no setor de energia elétrica, uma vez que os consumidores terão mais opções de fornecedores e poderão escolher aquele que oferece as melhores condições. A associação também espera que a abertura do mercado livre possa incentivar investimentos em fontes de energia renovável, já que os consumidores poderão escolher fornecedores que oferecem energia limpa. Porém, apesar dos benefícios, a migração para o mercado livre exige que as empresas tenham uma gestão mais ativa e eficiente da energia elétrica, o que pode ser um desafio para algumas empresas. Por isso, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os custos e benefícios antes de tomar uma decisão. (Broadcast Energia – 30.09.2024)