Nos próximos dez anos, as hidrelétricas terão uma participação menor na geração de energia elétrica do Brasil, caindo de 55,8% para 46,7%, conforme o Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Esse declínio será compensado por um aumento significativo nas fontes renováveis, como a solar e a eólica, que devem crescer de 3,4% para 5,8% e de 15% para 17,2%, respectivamente. O gás natural será a fonte de energia que mais crescerá, quadruplicando sua participação, enquanto as termelétricas não renováveis passarão de 2,9% para 6,4%. A previsão é de que a demanda por eletricidade aumente 37% até 2034, impulsionando a necessidade de investimentos de R$ 3,2 trilhões no setor energético, com ênfase na criação de empregos e no incentivo a novas tecnologias. Além disso, essa expansão demandará mais minerais estratégicos, como cobre e lítio, cuja demanda aumentará em 58%. (O Globo – 08.11.2024)