Os leilões de energia existente realizados pela CCEE e pela Aneel geraram uma economia de R$ 1,2 bilhão nas contas de energia, ao mesmo tempo em que revelaram o impacto do excesso de energia nas distribuidoras, causados pela migração de grandes consumidores para o mercado livre e o crescimento de sistemas de geração própria, como a solar. Embora o mercado esperasse uma reversão dessa situação a partir de 2025, o leilão de 2024 foi um dos maiores dos últimos anos, com 17 distribuidoras comprando energia por R$ 4,6 bilhões. No entanto, leilões para suprimento a longo prazo (2026 e 2027) mostraram maior cautela devido a incertezas regulatórias e mudanças no modelo de remuneração das usinas da Eletrobras. Esses leilões anuais ajudam a garantir o fornecimento eficiente de energia, com foco na competitividade e na sustentabilidade da matriz elétrica, que hoje é diversificada com a participação significativa de fontes solares e eólicas. (Valor Econômico – 09.12.2024)