A sanção da lei das eólicas offshore, sem os chamados “jabutis,” é vista como um marco pelo setor, embora ainda dependa de regulamentações infralegais para avançar. Segundo Marcello Cabral, da ABEEólica, os primeiros projetos podem começar em 2031, em cenário otimista, enquanto o desenvolvimento da cadeia produtiva, incluindo metalurgia e transporte marítimo, é considerado essencial. O potencial estimado de geração offshore no Brasil chega a 240 GW, com destaque para o Nordeste. A nova legislação prioriza ações em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, além de prever benefícios econômicos para estados e municípios impactados. Por outro lado, debates sobre o veto presidencial a artigos polêmicos destacam preocupações com custos ao consumidor e a necessidade de planejamento setorial estruturado. Entidades como a Abragel criticam a exclusão de dispositivos que poderiam baratear a energia, enquanto outras comemoram a retirada de incentivos considerados inadequados. Iniciativas de capacitação, como especializações em energia offshore, reforçam o preparo para a transição energética. (Agência CanalEnergia – 13.01.2025)