O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o marco legal das usinas eólicas offshore, aprovado no Congresso no final de 2024, mas com vetos a três artigos considerados “jabutis” pelo governo, ou seja, matérias alheias ao objetivo principal da proposta. O governo justificou os vetos como uma correção de rumo, alegando que os dispositivos vetados incentivavam matrizes energéticas poluidoras, como as termelétricas a carvão e gás, além de impactarem negativamente as contas públicas e as tarifas de energia, com um custo estimado de R$ 440 bilhões até 2050. Em resposta, o deputado Zé Vitor, relator do projeto, afirmou que buscará derrubar os vetos no Congresso, argumentando que as mudanças afetariam investimentos em energias renováveis e que os vetos prejudicariam principalmente as regiões do Sul, onde as termelétricas têm mais influência. (Valor Econômico – 10.01.2025)