No ano passado, o setor elétrico brasileiro registrou um recorde de fusões e aquisições impulsionado pela descarbonização, segurança energética e a necessidade de adaptação ao novo cenário de atendimento ao consumidor. Segundo a KPMG, foram realizadas 72 operações, um aumento de 41% em relação a 2023. Empresas nacionais e estrangeiras estiveram envolvidas em transações diversas, com destaque para a busca por energias renováveis e segurança energética. Grandes companhias como Engie, Eletrobras e Copel venderam ativos “sujos” para focar em energia limpa. A inovação também impulsionou as fusões, com a aquisição de startups de tecnologia para melhorar o atendimento ao cliente e promover a transformação digital. A preocupação com a diversificação das fontes de energia também foi destacada, visando garantir o fornecimento contínuo. Além disso, a competição no setor está aumentando à medida que os consumidores terão mais opções de escolha de fornecedores de energia elétrica. A mudança de governo nos Estados Unidos também é apontada como um fator que pode impulsionar investimentos em energias renováveis no Brasil. A expectativa é de que o mercado continue se consolidando e se adaptando às novas demandas e tecnologias, preparando-se para um futuro com mais concorrência e foco no cliente. (Broadcast Energia – 17.02.2025)