A definição de uma taxonomia clara e robusta para o hidrogênio de baixo carbono é crucial para a descarbonização, e o recente marco legal brasileiro, que permite até 7 kg de CO₂eq por kg de hidrogênio, gerou discussões sobre a discrepância em relação aos padrões internacionais, onde a média é de 4 kg de CO₂eq. A falta de alinhamento pode prejudicar a competitividade do hidrogênio brasileiro no mercado global, apesar das oportunidades de financiamento e transição energética que uma taxonomia mais rigorosa poderia proporcionar. A taxonomia também deve considerar as diferentes rotas de produção, como eletrólise e reforma de gás natural com captura de carbono (CCS), evitando que incentivos favoreçam métodos poluentes. Além disso, é necessário definir uma metodologia de ciclo de vida das emissões e considerar os impactos sociais e ambientais, como o uso de água e a geração de empregos. O Brasil precisa alinhar sua taxonomia com padrões internacionais para garantir competitividade e viabilizar a participação em mercados globais de hidrogênio. (Agência Eixos – 23.02.2025)