Em Brasília, a reforma do setor elétrico está prestes a ser encaminhada ao Congresso, com membros do setor privado destacando que a proposta não traz mudanças drásticas, mas sim ajustes já esperados pelo mercado. Entre as medidas estão a ampliação da faixa de consumo elegível para tarifa social de 50 kW para 80 kW, a abertura do mercado para médios e pequenos consumidores e a revisão dos subsídios pagos pelos consumidores. Há pressão por uma redução significativa nesses subsídios, que totalizaram R$ 48,04 bilhões no ano passado, impactando em média 13,66% na tarifa. A proposta também enfrenta resistência no Congresso, onde há preocupação com a retirada de benefícios setoriais, como os destinados à irrigação. O Ministério de Minas e Energia, em colaboração com o setor privado, destaca a importância de enfrentar os subsídios e promover a abertura do mercado. A saída de consumidores para o mercado livre tem impactado a tarifa de energia para os que permanecem no mercado regulado, o que levanta questões sobre o modelo de autoprodução de energia. O ministro Alexandre Silveira ressalta a urgência da reforma, indicando a possibilidade de ser endereçada via Medida Provisória, embora o formato ainda não esteja definido. (Broadcast Energia – 14.04.2025)