As alterações que serão propostas para uma reforma parcial do setor elétrico foram bem recebidas por agentes e associações. Em princípio, a avaliação é de que há mais acertos do que erros e que o texto endereça partes dos problemas que o mercado vivencia. Há desafios como o ajuste para abertura do mercado livre e uma possível judicialização ao mexer com os descontos estabelecidos. E em uníssono a esperança e o apelo é endereçado ao Congresso Nacional, para que diferentemente de outras oportunidades, que projetos bem estabelecidos não se transforme em um campo fértil para a implantação de jabutis. Do ponto de vista político, a impressão é de que não há clima para a apresentação de uma medida provisória, por mais que haja elementos positivos, de apelo popular e político. A avaliação é de que este seria um passo audacioso. Até porque, o Congresso atua hoje como um formulador de política pública junto com o governo, há uma verdadeira queda de braço por esse espaço. (Agência CanalEnergia – 17.04.2025)