Da mesma forma como foi relevante para o surgimento da indústria eólica e da energia solar, o BNDES quer ser protagonista no desenvolvimento das novas renováveis, como a eólica offshore e o hidrogênio verde. “Queremos incentivar a indústria dos eletrolisadores, amônia verde, química verde, combustíveis de baixo carbono e estamos considerando políticas para isso”, disse a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudanças Climáticas do banco, Luciana Costa, durante um evento organizado pelo CEBRI e o Institute of the Americas (IOA) nesta terça-feira, 27 de junho, no Rio de Janeiro. A executiva defendeu como interessante a elaboração de subsídios inteligentes e focados, afirmando que a questão está sendo debatida com o governo, no sentido de onde faz mais sentido colocar os incentivos e o prazo para acabarem, citando a possibilidade de um novo Proinfa para o hidrogênio com leilões para o ano que vem, algo que o resto do mundo já está fazendo. “Já fizemos isso com a energia renovável pós apagão e fizemos isso direito”, lembra Luciana, ponderando que a descarbonização no Brasil será muito mais barata que outros países do mundo e que pode ser a primeira potência mundial em atingir a neutralidade. (CanalEnergia – 27.06.2023)