Apesar de ter sido reconhecida pela OCDE por suas boas práticas de governança, especialmente em autonomia de gestão e responsabilidade, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) enfrenta um corte de 25% em seu orçamento para 2025, totalizando R$ 38,6 milhões a menos, o que compromete atividades essenciais como fiscalização e atendimento. O diretor-geral Sandoval Feitosa lamenta que o congelamento ofusque o reconhecimento internacional e destaca que, embora a arrecadação da agência tenha quase dobrado entre 2016 e 2024 — passando de R$ 4,1 bilhões para R$ 7,5 bilhões —, a Aneel opera com um quadro de servidores reduzido e maior demanda regulatória, impulsionada pela expansão do setor elétrico, especialmente com o crescimento das fontes eólica, solar e da geração distribuída, que aumentou de 5,7 mil para 5,3 milhões de beneficiados em nove anos. (Valor Econômico – 16.06.2025)