O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, esclareceu que a interrupção no fornecimento de energia elétrica ocorrida na madrugada recentemente não deve ser classificada como um “apagão”, mas sim como uma resposta ágil do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Silveira assegurou que o sistema funcionou de forma eficiente ao realizar cortes automatizados de 8% a 12% em cada estado afetado, incluindo São Paulo, o mais prejudicado. Após uma hora e meia, a energia foi completamente restabelecida em todo o país, demonstrando a prontidão do sistema em lidar com a situação. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, destacou a possibilidade de aplicação de penalidades às empresas responsáveis pela falha, após o devido processo administrativo. Em paralelo, Silveira foi questionado sobre a venda da participação minoritária da Eletrobras na Eletronuclear para a J&F Investimentos, uma transação no valor de R$ 535 milhões. O ministro afirmou não ter conhecimento dos detalhes da operação, que estava prevista no Termo de Conciliação firmado com a União e sujeita à homologação na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7.385.A postura do governo em relação ao incidente foi de evitar alarmismo entre a população e ressaltar a pronta resposta do sistema elétrico nacional diante da interrupção temporária. O episódio levanta questões sobre a segurança e a eficiência do fornecimento de energia no país, bem como sobre a responsabilidade das empresas do setor em garantir a continuidade do serviço. A venda da participação da Eletrobras na Eletronuclear também suscita debates sobre a gestão de ativos estatais e a regulamentação do setor energético. Acompanhar os desdobramentos desses acontecimentos será fundamental para entender o impacto e as medidas adotadas para evitar situações similares no futuro. (Broadcast Energia – 20.10.2025)
