O governo toma como referência o conceito de “hubs energéticos” adotados no exterior para, no Brasil, formular os estímulos à atividade industrial apoiada em estratégias voltadas para a transição energética. Ontem, integrante do Ministério de Minas e Energia citou que Estados Unidos e países da Ásia criaram grandes “hubs” ou “complexos energéticos” para unir esforços do governo no desenvolvimento da indústria comprometida com o processo de descarbonização. A ideia foi apresentada pelo secretário nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral. Ele explicou que, no exterior, estão envolvidas empresas ligadas à produção de hidrogênio, combustíveis de aviação, plantas de fertilizantes, projetos de captura de carbono e de descarbonização da siderurgia. “É necessário ter capacidade de organizar, mostrar consistência e identificar onde estão as lacunas para se posicionar, sair do discurso e entregar resultado: a efetividade dessa transição energética. As coisas não vão acontecer por gravidade. Precisamos falar quais instrumentos que vamos estabelecer para desenvolver o potencial industrial do país”, disse Barral, que foi presidente da EPE. (Valor Econômico – 21.06.2023)