A ocorrência de um temporal na última sexta-feira, 03, com ventos de mais de 100 quilômetros por hora e suas consequências para os consumidores de energia elétrica acenderam o alerta no debate de políticas públicas envolvendo o setor de distribuição em todo o País. Com clientes ainda sem o fornecimento regularizado, a bola dividida entre distribuidoras, prefeituras – responsáveis, por exemplo, pela poda de árvores que desabaram sobre os fios – e o governo do estado de São Paulo, que concentrou o evento, causou receio de adoção de medidas que afetem desde o desenho de contratos até a tarifa de energia. O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), por exemplo, afirmou que o contrato com a Enel, que atende a região metropolitana de São Paulo, foi mal feito e precisa ser readequado às mudanças climáticas. (Broadcast Energia – 06.11.2023)