Os subsídios no setor elétrico atingiram o montante de R$ 32,97 bilhões até o dia 27 de dezembro, conforme levantamento da Aneel, representando 13,21% da componente na conta de luz dos brasileiros. Essa cifra, a segunda maior registrada até o momento, fica abaixo apenas do valor do ano anterior, que foi de R$ 33,5 bilhões. A tarifa residencial média das empresas selecionadas é de R$ 731,37 por MWh, com encargos correspondendo a R$ 96,63 por MWh. As fontes incentivadas lideram os subsídios acumulados, totalizando quase R$ 9,6 bilhões, enquanto a Conta de Consumo de Combustíveis atinge mais de R$ 8,3 bilhões. A distribuição desses subsídios às empresas mostra que a Amazonas Energia recebeu R$ 4,9 bilhões, seguida por Equatorial Pará e Neoenergia Coelba. Enquanto o presidente Lula da Silva mencionou a necessidade de discutir a tarifa de energia, não abordou os níveis de subsídios no discurso recente. (CanalEnergia – 27.12.2023)