A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras, que discutiria a incorporação da subsidiária Furnas, foi suspensa por liminares judiciais, apesar de ter votos suficientes para aprovar a matéria. A União e o BNDES votariam presencialmente na assembleia. A União, que possui 42,77% das ações da Eletrobras, só pode votar com até 10% dos papéis. A assembleia foi suspensa por duas liminares de diferentes tribunais, mas uma delas foi parcialmente revertida, permitindo a realização da reunião a partir de 10 de janeiro. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem trabalhado para evitar a incorporação de Furnas, argumentando que isso pode prejudicar a segurança energética. Ele também se opõe ao plano de demissão voluntária (PDV) da Eletrobras, que foi temporariamente suspenso por decisão judicial, mas retomado posteriormente. (Valor Econômico – 02.01.2024)