O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, respondeu às críticas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre a suposta “inércia” da agência na análise de processos, destacando que a Aneel opera com autonomia legal e está sujeita ao controle do Congresso e do TCU. Feitosa apontou um déficit de 30% no quadro de servidores, que tem dificultado a gestão e a resposta a demandas do setor elétrico, e criticou os cortes orçamentários que comprometem suas funções essenciais. Ele mencionou que o último concurso público foi em 2010 e que as 40 novas vagas não são suficientes para cobrir o déficit de 248 servidores. Feitosa também sublinhou a necessidade de apoio Executivo e Legislativo para melhorar a eficiência da agência. A situação é refletida em outras agências reguladoras, como a Anvisa, que também enfrentou críticas sobre sua atuação. (Valor Econômico – 26.08.2024)