Fábio Bortoluzo, country manager da Atlas Renewable Energy no Brasil, avaliou que a MP 1.300 impôs prazos inadequados para adaptação às novas regras de autoprodução e desconto-fio, criando incertezas para investidores. Segundo o executivo, decisões de investimento em autoprodução demandam normalmente 12 a 18 meses – incluindo análise regulatória, customização de contratos e aprovações corporativas – prazos incompatíveis com a transição abrupta proposta. Bortoluzo espera que emendas no Congresso possam estabelecer um período transitório mais realista. O executivo também destacou os desafios do curtailment de renováveis, defendendo a regulamentação do setor de armazenamento por baterias como solução técnica viável para reduzir desperdícios na geração limpa. (Agência CanalEnergia – 25.06.2025)