O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da Medida Provisória 1.304/2025, defendeu que a prioridade na discussão da proposta deve ser o consumidor de energia elétrica, com garantia de acesso a um serviço confiável e a preços justos. Ele criticou o peso excessivo dos subsídios pagos via Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), cujo orçamento ultrapassa R$ 50 bilhões, e propôs estabelecer um teto, congelado e corrigido pela inflação, para evitar novos encargos sobre a população. Braga destacou a necessidade de realocar subsídios, respeitando contratos já firmados, mas abrindo espaço para soluções como o armazenamento de energia e a modernização da transmissão, essenciais para enfrentar cortes de geração e problemas de excesso de energia solar fora do horário de pico. O parlamentar alertou que o setor precisa de reestruturação profunda para evitar o risco de colapso do sistema e lembrou episódio de quase apagão em agosto, quando o excesso de geração renovável levou o ONS a desligar usinas. (Valor Econômico – 15.10.2025)
