Com o baixo nível dos reservatórios das usinas, as contas de luz deverão indicar a bandeira vermelha patamar 2, com cobrança de R$ 6,24 por cada 100 kWh, a partir de junho – o que poderá ser mantido até o fim do ano. Para maio, a Aneel acionou a bandeira vermelha no Patamar 1, com adicional de R$ 4,16/ 100 kWh. A sinalização veio após quatro meses de bandeira amarela (R$ 1,34/100 kWh). Para garantir o abastecimento, o governo liberou o acionamento de todo o parque de usinas térmicas disponíveis, incluindo as mais caras, com custo superior a R$ 1 mil o MWh. A despesa é bancada, em grande parte, pelas bandeiras tarifárias. O cálculo é feito a partir dos valores mensais de ESS apurados pela CCEE. Antes de ser autorizada as usinas mais caras, o encargo já registrava montantes superiores a R$ 1 bilhão. O que não for coberto pela bandeira tarifária entrará no reajuste anual das distribuidoras em 2022. (Valor Econômico – 14.05.2021)