Segundo cálculos da Aneel, o novo empréstimo às distribuidoras de energia elétrica para cobrir os custos da crise hídrica pode chegar a até R$ 10,8 bilhões. A operação visa reduzir os impactos financeiros dos custos referentes à compra de energia elétrica no período de escassez hídrica de 2021. O valor foi dividido em duas partes. A primeira, de R$ 5,6 bilhões, passará por consulta pública até o dia 13. O valor será usado para cobrir o déficit da conta de bandeiras tarifárias, a importação de energia e o adiamento de tarifas. O montante será financiado por um grupo de bancos públicos e privados. A segunda parte pode chegar a R$ 5,2 bilhões e será usado para cobrir parcialmente os custos de usinas termelétricas contratadas em dezembro do ano passado, por meio da contratação emergencial de energia, realizada em leilão simplificado. O custo será cobrado na forma de um novo encargo na conta de luz denominado CDE – Escassez Hídrica até as distribuidoras quitarem o financiamento. O valor do encargo será calculado pela Aneel em cada processo tarifário. (Valor Econômico – 04.02.2022)