A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária amarela será acionada em novembro, em contraste com a bandeira vermelha 2 em outubro. A Aneel citou melhores condições, incluindo o aumento do volume de chuvas e a consequente redução do preço para geração de energia. Com a bandeira amarela, o custo cobrado em novembro será de R$ 1,885 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, representando um alívio de 0,29 ponto porcentual no IPCA. Os fatores que acionaram a bandeira vermelha 2 em outubro foram o risco hidrológico (GSF) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD). As chuvas registradas nos últimos dias em bacias hidrográficas relevantes e a perspectiva de significativo volume de precipitações nos primeiros 20 dias do próximo mês foram os fatores centrais para a melhora. No entanto, a Aneel avalia que as previsões de chuvas e vazões para os reservatórios nos próximos meses ainda permanecem abaixo da média, indicando a necessidade de geração termelétrica complementar para atender os consumidores, o que significa o uso de fontes mais caras. O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, vai atingir em novembro a marca de 61 acionamentos na classificação amarela, vermelha 1, vermelha 2 ou a de maior impacto, bandeira de “escassez hídrica”. Em quase 10 anos, a economia com juro foi de R$ 4 bilhões. O sistema indica aos consumidores os custos da geração de energia no País e visa atenuar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia. (Broadcast Energia – 31.10.2024)