A discussão sobre os cortes de geração de energia renovável, conhecidos como “constrained off”, ganhou destaque após declarações de Fernando Mosna, diretor da Aneel, que questionou a eficácia do grupo de trabalho (GT) criado para tratar do tema. Mosna criticou a falta de transparência do ONS e a lentidão no processo, destacando a urgência da situação. Os cortes ocorrem por falta de infraestrutura de transmissão, limitações das linhas e excesso de oferta, com os geradores sem direito a compensação em dois dos casos. O apagão de 2023 levou o ONS a intensificar os cortes, aumentando o risco para os geradores, que alegam que os riscos pós-2023 não correspondem aos riscos previstos quando receberam suas outorgas. Além disso, a Aneel negou revisões sobre compensação financeira e a metodologia de ressarcimento, enquanto o ONS se defende, afirmando que mantém os critérios técnicos estabelecidos e que os cortes são parte de uma consulta pública em andamento. (Valor Econômico – 10.03.2025)