O setor de energia elétrica no Brasil, que deve movimentar pelo menos R$ 30 bilhões em 2024 em fusões e aquisições, está passando por uma fase de reciclagem de ativos e atração de investidores estrangeiros. Apesar de 2023 ter sido um ano morno para transações, espera-se um aumento em 2025, impulsionado pela redução da inflação, arrefecimento dos juros e privatizações recentes. Empresas como o Grupo J&F e Azevedo & Travassos estão fazendo movimentos significativos no setor de óleo e gás. A pressão pela descarbonização da matriz energética e mudanças na regulação têm levado a uma “corrida do ouro” na construção de ativos para aproveitar os subsídios, com fundos de investimento assumindo a propriedade de empreendimentos recém-concluídos. A abertura do mercado livre de energia também está atraindo novos consumidores. (Valor Econômico – 18.04.2024)