O ministro do MME, Bento Albuquerque, espera aprovar em 30 dias a solução para os débitos de curto prazo referentes ao risco hidrológico dos geradores (GSF). A saída está na aprovação do Projeto de Lei 10.895, sem alterações no texto original, que culminariam em uma volta do texto alterado para aprovação do Senado. Para o ministro, a reavaliação das garantias físicas das usinas hidrelétricas e o papel desempenhado pela MRE são medidas capazes de resolver o problema estrutural do risco hidrológico. (Agência CanalEnergia – 24.01.2019)

Cinco empresas já se ofereceram para continuar as obras de construção da usina nuclear Angra 3, paralisadas pela operação Lava Jato. O governo Jair Bolsonaro pretende finalizar a construção da usina visando reduzir a tarifa de eletricidade dos consumidores. O ministro do MME, Bento Albuquerque, afirmou que o ministério está avaliando a viabilidade econômica e que a data de inauguração do empreendimento está prevista para 2026. (Folha de São Paulo – 23.01.2019

O MME confirmou, nesta terça-feira (22/1), o plano do governo federal de construir entre quatro e oito usinas nucleares no Brasil. Atualmente, o país possui duas usinas nucleares, Angra 1 e 2, que produzem 1,2% da energia gerada no país. O governo afirma que a construção deste número de usinas está prevista no Plano Decenal de Energia 2030, e que a construção da usina nuclear de Angra 3 não trará custos adicionais para o consumidor. (O Globo – 22.01.2019)

Fora de cogitação por um longo período, as usinas hidrelétricas com reservatórios podem voltar a fazer parte dos leilões promovidos pela Aneel. A ideia da nova equipe de energia é retomar a licitação destes projetos ainda este ano, que foram substituídos gradualmente por matrizes renováveis, como a solar e eólica. A EPE já tem feito estudos sobre os impactos de novas hidrelétricas na expansão de energia. (Agência CanalEnergia – 18.01.2019)

O governo Jair Bolsonaro busca atingir as metas de privatizações estipuladas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de R$ 75 bilhões arrecadados em concessões e outorgas de ativos públicos. Para acelerar este plano, o ministério da Economia pediu às agências reguladoras informações sobre projeções e receitas de concessões para as áreas de petróleo, mineração e energia. (O Estado de São Paulo – 25.01.2019)

A regra que concede subsídio para consumidores que instalam painéis fotovoltaicos gera debate na Aneel. Uma nota técnica preparada sobre o assunto sugere a manutenção da política atual. Outra nota técnica da agência avalia que a questão deve ser tratada de imediato por causa dos impactos dos subsídios aos demais consumidores. Relator do processo na Aneel, o diretor Rodrigo Limp disse que a agência vai apresentar uma proposta de revisão da norma. (O Estado de São Paulo – 22.01.2019)

A Aneel iniciou processo para discutir novos limites máximo e mínimo para o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que é utilizado no mercado spot da eletricidade e influencia preços no mercado livre de energia, onde grandes consumidores negociam contratos com fornecedores. O debate ganha importância por uma questão conjuntural — as hidrelétricas do Brasil têm gerado abaixo do esperado nos últimos anos, o que as obriga a comprar energia ao PLD no mercado spot para cumprir contratos. (Reuters – 23.01.2019)

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, está em processo de negociações com o ministro do MME, Bento Albuquerque sobre a parcela de participação da União sobre a estatal, que será diluída no plano de capitalização da empresa. O modelo de privatização da empresa ainda está incerto, mas o presidente busca convencer o ministro de que a desestatização trará mais valor para as ações que ficarem sob controle da União. (Valor Econômico – 25.01.2019)

O consumo de energia bateu mais um recorde de demanda, na quarta-feira (23/1), de acordo com dados do ONS. Nesta data, o consumo atingiu um pico de 89 mil MW, superando o recorde anterior de 87,5 mil MW. (Valor Econômico – 23.01.2019)

De acordo com dados da CCEE, o consumo de eletricidade no Brasil aumentou 6,9% durante os primeiros quinze dias de janeiro, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os 65.195 MW médios representam um aumento de 7,7% no mercado regulado e 5,1% no mercado livre de energia. (Reuters – 18.01.2019)

As previsões de chuva e de carga foram reajustadas novamente pelo ONS. As expectativas de chuvas foram reduzidas para 67% e 38% da média histórica para as regiões Sudeste e Nordeste, respectivamente, em comparação com a previsão anterior de 73% e 44%. Já a previsão de carga foi aumentada de 4,7% para 5,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. (Reuters – 18.01.2019)

As precipitações acumuladas de janeiro estão abaixo da média histórica para o mês, com apenas 19 milímetros de chuvas nos primeiros 19 dias, o que representa 10% da média esperada para o mês, o segundo mais chuvoso historicamente. Os dados do Cemaden ainda apontam que as precipitações continuarão abaixo da média nos próximos 15 dias. (Brasil Energia – 21.01.2019)

Uma falha em um dos transformadores da usina nuclear de Angra II causou uma redução da geração da usina para o SIN. Na quarta-feira (23/1), a geração caiu de 1.984 MW para apenas 642 MW, comprometendo a oferta de energia dentro do SIN durante o dia. (Valor Econômico – 23.01.2019)

Com a ideia de democratizar, simplificar e facilitar a gestão energética, uma startup catarinense, sediada em Florianópolis, decidiu criar uma plataforma que promete levar economias de até 30% aos consumidores sem precisarem empreender grandes investimentos. Lançada no final de 2016, a Beenergy trabalha a partir da análise de informações presentes na fatura de energia, além de dados de infraestrutura e hábitos de consumo, indicando oportunidades e redução de custo, conforme o perfil de cada cliente. (Agência CanalEnergia – 22.01.2019)

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL – UFRJ), Camila Colombari (pesquisadora do GESEL – UFRJ) e Djalma Falcão (Professor titular da COPPE – UFRJ) abordam os possíveis impactos dos veículos elétricos nas redes de distribuição. Diante de um processo global de transição energética, a onda de descarbonização já afeta indústria automobilística, que caminha para a produção de veículos elétricos. Neste processo, uma preocupação do setor elétrico em relação à inserção dos veículos elétricos na rede elétrica é a questão da recarga das baterias. Segundo os autores, “a preocupação em prever eventuais problemas ou falhas no sistema elétrico é importante, para assegurar uma operação segura, eficiente e sustentável”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.01.2019)

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, o historiador, Joseph S Tulchin, trata das consequências das mudanças climáticas na américa latina. Segundo o autor, “se há riscos para a América Latina, também há oportunidades. Nenhuma região do mundo produz mais energia de fontes renováveis do que a América Latina”. Ele conclui que “As economias sul-americanas estão em excelente posição para lucrar com a mudança econômica global na direção da economia verde. (Mas) isso vai exigir que governos e atores privados reconheçam a urgência de fazer esses investimentos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.01.2019)

Em artigo publicado na Agência Brasil Energia, Rafael Kelman, diretor da PSR, discute os aspectos de uma eventual implantação de frotas de ônibus elétricas no Brasil. No artigo, Kelman discute aspectos relacionados à demanda elétrica gerada por essa implantação e, em linhas gerais, os desafios apresentados pela implentação. Segundo ele, “Sob o ponto de vista do impacto energético, se cada ônibus usasse o limite das baterias, sem interrupções ao longo do ano, a energia total consumida seria de 14 TWh/ano”. Ele conclui que “No Brasil, a transição do diesel para a eletricidade reduziria não apenas a poluição local, [...] mas também a global [...]. Isso porque a eletricidade que carrega as baterias é aqui, em grande parte, proveniente de fontes renováveis”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.01.2019)

Em entrevista à Agência Brasil Energia, Andre Stajn, diretora da companhia, comenta sobre a visão da companhia para o futuro, novas fronteiras de crescimento e organização dos negócios. Recentemente, a Omega subiu no ranking de maiores geradoras de energia eólica com a aquisição do complexo Assuruá, na Bahia, por R$ 1,9 bi. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.01.2019)