No âmbito do Projeto de P&D “Instrumentalização e sistematização da capacitação dos Conselhos de Consumidores”, desenvolvido pelo GESEL-UFRJ com apoio do grupo EDP, será realizado um curso presencial para o Conselho de Consumidores da Light sobre o tema “Geração Distribuída: dinâmica regulatória e impactos sobre a distribuidora”. O curso será realizado no dia 07/06/2019, durante a reunião do Conselho, e está inserido em uma iniciativa do GESEL-UFRJ de oferecer cursos presenciais aos Conselhos de Consumidores de todo o Brasil com o objetivo de ampliar e nivelar o conhecimento técnico dos membros dos Conselhos. A iniciativa é aberta a todos os Conselhos de Consumidores. Caso tenha interesse em realizar este curso em seu Conselho, favor entrar em contato através do email gesel@gesel.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ – 20.05.2019)

O BNDES desembolsou R$ 2,6 bilhões para a área de energia no primeiro trimestre desse ano. Houve aumento de 61% na comparação com o mesmo período do ano anterior. De um total de R$ 14,4 bilhões desembolsados pelo banco no período, a área foi responsável por 18,5%. (Agência CanalEnergia – 14.05.2019).

A equipe econômica do atual governo pretende ampliar a agenda de revisão de subsídios para incluir em sua mira benefícios bancados por meio da conta de luz, que foram turbinados durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, mas nunca revertidos. Só no ano passado, esses incentivos drenaram R$ 19,2 bilhões dos consumidores. (O Estado de São Paulo – 16.05.2019).

A Aneel lançou mais um vídeo da série “Aneel Explica”, desta vez mostrando como participar de audiências e consultas públicas da agência. Conheça as audiências e consultas públicas abertas para contribuição: https://lnkd.in/e6c3HcC. Para assistir aos demais vídeos da série “Aneel Explica”, visite o canal no YouTube: https://lnkd.in/d49vMEe (Aneel – 17.05.2019)

Reguladores Ibero-americanos de energia membros da Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras de Energia (Ariae) aprovaram na última quinta-feira, 9 de maio, a Declaração de Punta Cana, documento que defende a autonomia dos órgãos reguladores e a constatação de que a regulação deve facilitar a evolução tecnológica do setor e o empoderamento do consumidor. (Agência CanalEnergia – 13.05.2019).

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, tratou ontem do processo de privatização da Eletrobras com um grupo de representantes de sindicatos do setor elétrico. Aos participantes, Mourão sinalizou que o tema ficará para o próximo ano e será debatido com os trabalhadores da estatal, a sociedade e o Congresso Nacional. (Valor Econômico – 16.05.2019).  

A Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 1,347 bi no 1º trimestre de 2019, alta de 178% em relação ao resultado do mesmo trimestre de 2018. Segundo informou a estatal no balanço, o lucro é o resultado de um lucro líquido de R$ 1,570 bi das operações continuadas, descontado o prejuízo líquido de R$ 223 mi referente às operações descontinuadas. (G1 – 14.05.2019).

O MME publicou a Portaria MME nº 226/2019 que altera para 17 de outubro de 2019 a realização do Leilão "A-6", de 2019. Os empreendedores deverão cadastrar os projetos no Sistema AEGE e entregar os documentos necessários para habilitação na Empresa de Pesquisa Energética - EPE até às 12h do dia 11 de junho de 2019. (EPE – 16.05.2019).

O PLD, referência no mercado de curto prazo de energia, subiu 39% para esta semana, nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, alcançando R$ 136,05 por MWh. Nos submercados Nordeste e Norte, o aumento foi de 90%, saindo do piso regulatório de R$ 42,35/MWh para R$ 80,44/MWh. De acordo com a câmara, a principal responsável pela elevação do PLD foi a estimativa menos otimista de volume de chuvas para as próximas semanas, sobretudo no Sul. (Valor Econômico – 17.05.2019).

Segundo o último Electric Vehicle Outlook da BloombergNEF (BNEF), a comercialização de veículos elétricos deve representar 57% das vendas mundiais de veículos de passageiros até 2040. O estudo aponta que as vendas de veículos elétricos de passageiros deve sair de 2 milhões, em 2018, para 28 milhões em 2030 e atingir 56 milhões de unidades até 2040. (Brasil Energia – 16.05.2019).

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ, Murilo Miranda e Matheus Guerra, ambos pesquisadores do GESEL, debatem o tema de perdas não técnicas sob a ótica da distribuidora fluminense Light. Segundo os autores, a métrica utilizada para determinação do índice regulatório de perdas é falha: “existem áreas com baixos índices de homicídios, mas que, por serem dominadas pelo crime organizado de traficantes e milícias, a concessionária enfrenta sérias restrições para operação, manutenção e cobrança do fornecimento”. Como alternativa, apresentam o conceito das Áreas de Severa Restrição Operativa (ASRO). Para os autores, “a ANEEL abriu um importante e qualificado canal de diálogo com as distribuidoras, solicitando o envio de documentação que qualifique e quantifique as áreas de risco, enfatizando a importância de comprovação da real restrição operacional que determinada área exerce”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.05.2019).

Em entrevista ao portal Petronotícias, o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, afirma que uma das principais vantagens da conclusão das obras da usina nuclear de Angra 3 será a substituição de fontes mais poluidoras e caras – as termelétricas. Castro defende que as unidades nucleares passem a constar também nos Planos Decenais de Energia (PDE) e argumenta ainda que o Brasil deve investir em reatores modulares (SMRs) pelo fato de já ter algumas vantagens competitivas, como o domínio do ciclo de enriquecimento e grandes reservas de urânio. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.05.2019).

Em artigo publicado no Canal Energia, Marisete Dadald e Agnes Costa, tratam da modernização do setor elétrico. Segundo as autoras “é possível verificar que o setor se depara com uma tarefa nada trivial, pelo contrário, bastante ambiciosa que, por sua vez, se reveste de grande oportunidade. Estamos todos impacientes e ansiosos, mas, considerando o grande desafio que é reformular este setor complexo e que funciona majoritariamente pela iniciativa privada, não podemos nos deixar pressionar a apresentar respostas rápidas, de forma açodada”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.05.2019).

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Efrain Cruz, diretor da Aneel, fala sobre o papel das bandeiras tarifárias enquanto ferramenta de inclusão do consumidor no processo decisório de geração de energia no país. Segundo o autor “sem a bandeira tarifária, além de ocorrer um grande descompasso entre o custo da geração e o valor arrecadado dos consumidores, desequilibrando o caixa das distribuidoras, o impacto de reajuste tarifário seria maior no próximo ciclo”. Ele conclui que “as Bandeiras Tarifárias sinalizam ao consumidor o custo real, a necessidade de redução no consumo e possibilitam menor salto no reajuste tarifário das distribuidoras [...] Com isso, dão o poder decisório para o consumidor: é ele quem ajudará a decidir se o custo de geração será acentuado ou, caso reaja prontamente à sinalização, se as térmicas poderão ser desligadas”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.05.2019).

O sociólogo Luiz Eduardo Soares deu entrevista no Valor econômico analisando o recrudescimento da violência no Rio de janeiro tendo como vetor dinâmico o aumento do poder do crime organizado no formato de milícias. Este é um tema muito importante para o setor elétrico, no segmento das distribuidoras por conta do fato de que o furto de energia faz parte do portfólio de faturamento deste grupos de poder paralelo. Para ler a entrevista, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.05.2019).

Em entrevista à Agência CanalEnergia, o presidente da Eletronorte, Roberto Parucker, afirma que a linha de transmissão que vai interligar o estado de Roraima ao sistema elétrico brasileiro não sairá do papel no segundo semestre desse ano, como planeja o governo, sem uma revisão da receita anual que garanta a viabilidade do empreendimento. “No mundo ideal, nós não podemos começar essa obra sem a receita definida. Eu entendo que para a Eletronorte isso seria um risco muito grande, e o empreendedor privado não iria se arriscar em colocar dinheiro sem uma definição clara em relação à receita”, avalia Parucker. Para ler a entrevista, clique aqui.(GESEL-IE-UFRJ – 17.05.2019).