IECC: nº 108 - 20 de outubro de 2020

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

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Índice

1 Marco Institucional

1.1 Governo assina primeiro contrato do Mais Luz para a Amazônia

O Presidente da República Jair Bolsonaro, o MME, Bento Albuquerque, e a Ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, assinaram nesta sexta-feira, 9 de outubro, a autorização do primeiro contrato do Programa Mais Luz para a Amazônia, destinado a levar energia elétrica às comunidades das áreas remotas do Marajó (PA). Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 09.10.2020)

1.2 EPE publica Projeções dos Preços dos Combustíveis Líquidos

A EPE elaborou Nota Técnica com os cálculos e as premissas que embasaram as projeções, para o ano de 2021, dos preços dos combustíveis líquidos usados na geração de energia elétrica em Sistemas Isolados e usinas da Região Sul, a fim de dar suporte à CCEE nas estimativas de previsão orçamentária da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Acesse aqui. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (EPE – 09.10.2020)

1.3 CCEE libera mais R$ 502,6 mi para distribuidoras

A CCEE realizou nesta terça-feira (13/10) o quarto repasse do empréstimo da Conta COVID para as distribuidoras impactadas pelo cenário de isolamento social. A parcela, de R$ 502,6 milhões, considera os valores dos termos de adesão para o período e os montantes remanescentes das transferências anteriores. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Brasil Energia - 13.10.2020)

1.4 STF anula regime de ICMS para energia

O STF declarou inconstitucional o regime tributário instituído pelo Estado de São Paulo para a comercialização de energia elétrica no mercado livre. A sistemática - que serviu de modelo para os demais Estados do país - estabelece a substituição do responsável pelo recolhimento do ICMS: as distribuidoras no lugar das geradoras e comercializadoras. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 14.10.2020)

1.5 CCEE disponibiliza simulador de cálculo para PLD horário

A CCEE disponibilizou um simulador simplificado de cálculo que possibilita a análise dos efeitos do PLD Horário para as operações dos seus agentes. A iniciativa tem como objetivo prover ferramentas para auxiliar o mercado na transição para o novo modelo de precificação, que entrará em vigor a partir de janeiro de 2021. Para fazer o download do simulador, acesse: www.ccee.org.br/. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (CCEE – 15.10.2020)

2 Regulação

2.1 Aneel fixa valores da Conta Covid

A Aneel fixou os valores dos recursos da Conta Covid a serem repassados às concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica, até 13 de outubro de 2020, nas contas correntes vinculadas ao repasse de Modicidade Tarifária da CDE. A íntegra do despacho e seus anexos estarão disponíveis no endereço eletrônico www.aneel.gov.br/biblioteca. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Diário Oficial - 09.10.2020)

2.2 Aneel fixa quotas da CDE e do Proinfa

A Aneel fixou os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), para o mês de agosto de 2020. O prazo para recolhimento é até o dia 10 de novembro de 2020. A agência ainda fixou os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA), para o mês de dezembro de 2020. O prazo para recolhimento é até o dia 10 de novembro de 2020. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Diário Oficial - 15.10.2020)

3 Oferta e Demanda de Energia Elétrica

3.1 PLD para a terceira semana de outubro

O PLD para o período de 17 a 23 de outubro aumentou em todos os submercados. Para os submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, o aumento foi de 12%, passando de R$ 281,43 o MWh para R$ 315,94 o MWh. Já no Nordeste, o aumento foi de 28% passando de R$ 170,66 o MWh para R$ 219,01 o MWh. Segundo a CCEE em boletim nesta sexta-feira, 16 de outubro, o principal fator responsável pelo aumento do PLD em todos os submercados foi a expectativa de redução de afluências do SIN. Os limites de envio de energia da região Nordeste foram atingidos em todos os patamares, mantendo o descolamento dos preços do Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte. Para outubro espera-se que afluências fechem em torno de 43% da média de longo termo (MLT) para o sistema, sendo 52% no Sudeste; 25% no Sul; 44% no Nordeste e 56% no Norte. O fator de ajuste do Mecanismos de Realocação de Energia (MRE) estimado para outubro passou de 69,2% para 67,8%. O Encargo de Serviços do Sistema (ESS) previsto para o mês está em R$ 136,8 milhões, sendo R$ 8,5 milhões devido a restrições operativas, R$ 106,8 milhões devido a reserva operativa de potência e R$ 21,6 milhão a unit commitment. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.  (Agência CanalEnergia – 16.10.2020)

3.2 ONS: Carga do Sistema Interligado Nacional cresce 0,9% em agosto

A demanda por energia no SIN cresceu 0,9% em agosto, na comparação com igual mês de 2019, informou nesta terça-feira (13) o ONS. Frente a julho, houve um crescimento de 2% na carga. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga do SIN caiu 1,8%. O ONS destacou que, em agosto, o SIN reportou uma elevação gradual do consumo, o que pode ser pelo retorno mais amplo das atividades econômicas, após a flexibilização das medidas de isolamento social. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 14.10.2020)

4 Inovação

4.1 ONS define plano decenal de desenvolvimento tecnológico

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) atualizou o seu plano diretor de desenvolvimento tecnológico de 2020 a 2030. O plano é responsável por nortear os projetos de inovação e ganho de eficiência do operador durante a década. Para os anos de 2020 e 2021, a prioridade será a expansão das fontes renováveis, principalmente eólica e solar. Já para os anos de 2022 a 2024, o foco estará na modernização do setor elétrico, atualmente em discussão por meio do PLS 232/2016 no Congresso. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 14.10.2020)

5 Biblioteca Virtual

5.1 Artigo GESEL: “Modelos de negócio para infraestrutura de recarga de veículos elétricos na Europa”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), Lillian Monteath (pesquisadora sênior do GESEL), Matheus Guerra Vieira (pesquisador do GESEL) e Lara Moscon (pesquisadora júnior do GESEL) tratam de diferentes tipos de recarga para VEs e formas de estruturar os modelos de negócio associados a esse serviço com base na experiência europeia. A partir dessa análise, conclui-se que a estruturação de modelos de negócios para a infraestrutura de recarga deve partir do pressuposto de que este serviço possui uma característica disruptiva, o que exige que foco do negócio não seja apenas no fornecimento de combustível, mas na prestação de serviços adicionais para o veículo e para seu motorista. O atual registro de déficits financeiros em estações de recarga deve ser um fator determinante de oportunidades para explorar outras fontes de receitas. Em suma, o investimento em estações de recarga exige e deve estar inserido em um planejamento de longo prazo, visando o horizonte futuro com um forte grau de difusão de VE. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.10.2020)

5.2 Artigo de Matheus Melo sobre o impacto da redução do ICMS na energia elétrica

Em artigo publicado no O Estado de São Paulo, Matheus Melo, advogado no escritório Bayma e Fernandes Advogados Associados, fala sobre o impacto da redução do ICMS na energia elétrica. Segundo o autor, “discute-se, há muito tempo, a possibilidade de incidência do ICMS sobre a TUST (Taxa de Uso do Sistema de Transmissão) e a TUSD (Taxa de uso do sistema de distribuição), pois o entendimento majoritário, tanto para doutrinadores quanto para julgadores, é de que essas taxas não fazem parte do produto final (energia elétrica)”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.10.2020)

5.3 Artigo do Instituto Acendo Brasil sobre leilão de potência elétrica

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Claudio J. D. Sales e Eduardo Müller Monteiro, Presidente e Diretor Executivo do Instituto Acende Brasil, falam sobre leilão de potência elétrica, discutido por agentes do setor e endereçado na MP 998. Os autores afirmam que, “diferentemente dos tradicionais “Leilões de Energia”, o “Leilão de Potência” contrataria usinas dedicadas ao atendimento dos picos de potência pelo sistema. Um atributo essencial que deveria ser ofertado nestes leilões é a chamada “despachabilidade sob demanda”. Uma usina “despachável” é aquela que pode ser acionada pelo ONS sempre que houver necessidade. Portanto, a partir desse atributo principal, quais seriam as fontes de energia com as características necessárias para participar de um Leilão de Potência? A resposta pode ser dada pela própria EPE, que simulou, em seu Plano Decenal de 2019, duas alternativas de geração para suprimento de potência: usinas termelétricas (Caso 4) e hidrelétricas (Caso 5)”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.10.2020)

5.4 Artigo de Cristiano Romero (Valor Econômico): “Energia: a volta do planejamento”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Cristiano Romero, editor-executivo do Valor Econômico, trata dos planejamentos realizados no setor elétrico. Segundo o autor, “Escassez de energia é um problema que limitou o crescimento da economia brasileira em pelo menos três momentos da história - durante as duas crises do petróleo da década de 1970 e em 2001, quando houve apagão e racionamento. Pouco depois da primeira crise do petróleo, durante a gestão Geisel (1974-1979), o governo adotou medidas heterodoxas, batizadas de II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), para estimular o crescimento a qualquer custo e, assim, compensar o impacto negativo da alta do preço do petróleo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.10.2020)

Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Pesquisadores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Rubens Rosental.
Assistentes de pesquisa: Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IECC não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa vinculada ao GESEL do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: iecc@gesel.ie.ufrj.br