IECC: nº 66 - 19 de novembro de 2019

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

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Índice

1 Marco Institucional

1.1 Ministério defende construção de hidrelétricas de médio porte por segurança do sistema elétrico

O secretário adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Hélvio Neves Guerra, defendeu a construção de hidrelétricas de médio porte para trazer mais segurança energética ao sistema elétrico e auxiliar na maior inserção das fontes eólicas e solar, caracterizadas pela intermitência. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo - 11.11.2019)

1.2 MME oficializa formação de comitê de governança

O MME publicou na edição de segunda-feira, 11 de novembro, do DOU, a Portaria no. 412 com as disposições sobre a instituição, competências e atuação do Comitê de Governança do MME, colegiado subordinado ao ministro da pasta, cujo caráter é deliberativo e de duração indeterminada. Leia a portaria na íntegra aqui. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 11.11.2019)

2 Empresas

2.1 Eletrobras reverte prejuízo e lucra R$ 716 mi no 3º tri

A Eletrobras reportou lucro líquido de R$ 716 milhões no terceiro trimestre de 2019, ante prejuízo de líquido de R$ 2,26 bilhões no mesmo período de 2018, segundo resultado divulgado nesta terça-feira (12). À medida que colhe resultados da privatização de distribuidoras, entre elas a então deficitária Amazonas Energia, a maior companhia do setor de energia elétrica da América Latina apresentou lucro líquido de R$ 7,6 bilhões em nove meses, versus prejuízo líquido de R$ 404 milhões na mesma comparação. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo – 12.11.2019)

2.2 'Energia certamente vai baixar' após privatização, diz presidente da Eletrobras

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, afirmou nesta terça-feira (12) que as tarifas de energia elétrica no Brasil ficarão mais baratas após a privatização da companhia. Segundo o CEO, são dois os principais fatores que contribuirão com a queda das tarifas: maior uso de fontes renováveis, como solar e eólica, que têm custo menor, e o fim das termoelétricas, cujas concessões terminam no começo da próxima década, que têm maior custo. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (G1 – 12.11.2019)

3 Leilões

3.1 Aneel aprova edital do leilão de transmissão

A Aneel aprovou nesta terça-feira (12) o edital do leilão de transmissão de 2019, com alguns ajustes recomendados pelo Tribunal de Contas da União. O certame previsto para 19 de dezembro será realizado pela bolsa B3 em um hotel na zona sul de São Paulo. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 12.11.2019)

4 Oferta e Demanda de Energia Elétrica

4.1 PLD sobe 5% e é fixado em R$ 322,84/MWh para todos os submercados

A CCEE informa que o PLD para quarta semana de novembro (16 a 22 de novembro de 2019), o preço médio em todos os submercados foram fixados em R$ 322,84/MWh, o valor aumentou 5% em relação a semana passada. Para novembro de 2019, espera-se que as afluências fechem em torno de 62% da MLT para o sistema, estando abaixo da média para todos os submercados, exceto na região Sul. Na região Sudeste, a expectativa é de 55%; no Sul é de 108%; no Nordeste, 19% e, na região Norte, 63% da MLT. O fator de ajuste do MRE estimado para o mês de novembro de 2019 passou de 69,6% para 68,5%. O ESS previsto para novembro de 2019 está em R$ 790 mil, sendo em sua totalidade referente a restrições operativas. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (CCEE – 14.11.2019)

4.2 ONS: previsão de carga no mês acelera e está em 3,6%

A segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação para novembro apresentou nova aceleração na previsão de carga. A expectativa do ONS é de que a demanda seja 3,6% mais elevada quando comparada ao mesmo mês de 2018. Se a estimativa se confirmar representará carga de 70.104 MW médios, reflexo da expansão de 4,6% no Sudeste/Centro Oeste, de 1,4% no Sul, 0,4% no Nordeste e de 7,4% no Norte. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

5 Biblioteca Virtual

5.1 João Carlos Mello (Thymos Energia): Privatização da Eletrobrás: mais próxima de um final feliz

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia, fala sobre a desestatização da Eletrobrás. Ele afirma, “A Eletrobras, que foi sinônimo de inovação no passado, hoje padece de problemas estruturais e perdeu sua capacidade de investir no aprimoramento de seus sistemas e na expansão de seus ativos”. Concluindo que, “Esta é uma grande oportunidade de reduzir as despesas do governo, melhorar a eficiência do sistema elétrico e aumentar a qualidade e a segurança de suprimento para os consumidores”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.11.2019)

5.2 Zilmar Souza (UNICA): Breve panorama da bioeletricidade ofertada para a rede em 2019

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade na União da Indústria de Cana-de-Açúcar – UNICA, fala sobre as perspectivas pro sucroenergético. Ele afirma, “da geração total de bioeletricidade para a rede, de janeiro a setembro deste ano, o setor sucroenergético respondeu por 82,9% do total, tendo produzido 16.583 GWh para a rede, com uma queda de 0,7% em relação ao mesmo período do ano anterior”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.11.2019)

5.3 Editorial do O Estado de São Paulo: “Novos ventos para a energia”

Em editorial publicado pelo O Estado de São Paulo, trata das modificação de energias poluentes para fontes renováveis. Segundo o jornal “A substituição de energias poluentes, como carvão, petróleo ou gás, por fontes renováveis é um processo irreversível e global. Há até um termo forjado no mundo das finanças para se referir ao capital investido nas fontes tradicionais: “stranded fossil fuel assets” (ativos encalhados de combustíveis fósseis).” Ele conclui que “agora, o País chega a um momento importante de definições na regulamentação do setor. A Aneel propõe que os proprietários de um sistema fotovoltaico passem a pagar encargos e custos da rede de distribuição, o que não acontece hoje. É uma faca de dois gumes. Segundo a Agência, isso desoneraria os demais consumidores da rede. Mas representantes do setor e usuários afirmam que isso poderia aumentar em 60% os custos de quem investe em geração solar, sufocando na raiz um mercado promissor, mas ainda incipiente.” Para ler na íntegra o editorial, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.11.2019)

Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Pesquisadores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Rubens Rosental.
Assistentes de pesquisa: Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IECC não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa vinculada ao GESEL do Instituto de Economia da UFRJ.

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