IECC: nº 68 - 03 de dezembro de 2019

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

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Índice

1 Marco Institucional

1.1 MME quer retomar estudos para UHEs de até 800 MW no Sudeste

O governo federal tem mapeado 15 GW em novas UHE somente no submercado Sudeste/Centro-Oeste e quer colocar metade desses aproveitamentos no PDE 2030. São usinas potenciais cuja capacidade instalada podem variar de 200 MW a 800 MW, que os estudos não foram desenvolvidos porque são caros e não havia a certeza de que poderiam ser colocadas em leilões futuros. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 22.11.2019)

1.2 Setor elétrico demandará investimentos de R$ 450 bi até 2029, diz ministro

O setor elétrico brasileiro demandará investimentos de R$ 450 bilhões em novas usinas e linhas de transmissão até 2029, afirmou nesta segunda-feira (25) o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Segundo ele, os investimentos serão necessários para garantir o crescimento estimado de 35% da oferta de geração e de 39% do sistema de transmissão no período. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 25.11.2019)

1.3 Ministro fala em compromissos com metas de Paris

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, garantiu nesta terça-feira (26), em evento no TCU, que a política energética brasileira seguirá em perfeita harmonia com os compromissos assumidos pelo governo brasileiro no Acordo de Paris. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 26.11.2019)

1.4 Bolsonaro veta projeto que concede estímulo fiscal para energia solar

O presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar integralmente o projeto de lei que isenta do Imposto de Importação (II) os equipamentos e componentes de geração elétrica de fonte solar sem similar nacional. A proposta, de autoria do ex-senador Ataídes Oliveira (TO), havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados em setembro. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência Câmara - 28.11.2019)

2 Empresas

2.1 Hidrelétrica de Belo Monte liga última turbina

A hidrelétrica de Belo Monte aciona, nesta semana, a sua última turbina para retirar energia das águas do rio Xingu, em Altamira, no Pará. O ato marca a conclusão de uma das obras mais caras da história do Brasil, com valor aproximado de R$ 40 bilhões, a custos atuais. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo - 24.11.2019)

2.2 Enel não vê caminho legal para perda de concessão em Goiás

O presidente mundial do grupo italiano Enel, Francesco Starace, sustentou que não há caminho legal para que o governo de Goiás suspenda a concessão da Enel Distribuição Goiás. O executivo frisou que o grupo está investindo na modernização da rede elétrica goiana desde que adquiriu a companhia, mas que não é possível recuperar a falta de aporte de anos em poucos meses. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 27.11.2019)  

3 Oferta e Demanda de Energia Elétrica

3.1 PLD cai 26% em todos os submercados

A CCEE informou que o PLD médio para a primeira semana de dezembro (30 de novembro de 2019 a 06 de dezembro) de todos os submercados caiu 26% em relação à semana passada, saindo de R$ 317,33/MWh para R$ 234,99/MWh. Nas cargas pesada e média, o PLD ficou em R$ 236,04/MWh e na leve em R$ 233,37/MWh em todas as regiões. Segundo a CCEE, o principal fator responsável pela redução do preço do PLD foi a melhora em relação a expectativa de afluências para as próximas semanas. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 29.11.2019)

3.2 ONS: crescimento da carga cai para 3% em novembro

O ONS revisou para baixo a previsão de carga de energia em novembro do SIN. Antes esperada em 70.707 MW médios, a carga agora está estimada em 69.697 MW médios, o que representará um crescimento de 3% na comparação com igual período de 2018. As afluências na região Sudeste subiram para 58% da média de longo termo para o mês, ante uma previsão de 55% na semana passada. No Sul, caiu de 108% para 97%. No Nordeste, subiu de 19% para 20%. No Norte, caiu de 63% para 59%. A previsão de armazenamento máximo dos reservatórios para o final do mês está em 18,3% no Sudeste; 35% no Sul; 32,2%, no Nordeste; e 20,5% do Norte. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 22.11.2019)

4 Inovação

4.1 Especialistas apostam em uso compartilhado de carros elétricos

Especialistas ouvidos em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (28), avaliam que num futuro próximo, carros elétricos deverão ser compartilhados. O modelo seria semelhante ao atualmente usado para bicicletas e patinetes elétricos, com carros estacionados em pontos específicos que poderão ser liberados por meio de aplicativo de smartphone. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência Câmara – 29.11.2019)

5 Consumidores

5.1 Até 2020, Luz para Todos atingirá mais 400 mil famílias

O coordenador-geral de Desenvolvimento de Políticas Sociais do MME, Paulo Cerqueira, informou que o programa Luz para Todos, criado em 2003 para promover a universalização da energia elétrica, já atingiu 3,5 milhões de famílias, com R$ 20 bilhões aplicados. Até 2022, estima-se que atingirá mais 400 mil famílias de regiões rurais. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência Câmara – 27.11.2019)

6 Biblioteca Virtual

6.1 Artigo GESEL: “O Planejamento do Setor Elétrico para 2029”

Em artigo publicado pelo serviço de informação Broadcast da Agência Estado de São Paulo, o coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro, e a pesquisadora do Grupo, Camila Vieira, tratam do planejamento feito pela Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) em seu PDE 2029. Segundo os autores “o PDE 2029 reforça um modelo de expansão de sucesso ímpar no cenário macroeconômico nacional”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.11.2019)

6.2 Artigo GESEL: “Aproveitamento estratégico da reservação hidráulica no Sistema Elétrico Nacional”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, professor da UFRJ e coordenador geral do GESEL, Sidnei Martini, professor da USP e pesquisador do GESEL, e Roberto Brandão, pesquisador do GESEL, falam sobre a reservação hidráulica que, “apoiada pela evolução da Eletrônica de Potência e da Tecnologia da Informação, (...) tem sido considerada como o principal recurso de compensação, necessitando, porém, da modificação dos princípios operacionais e de velocidade na regulação da sua geração”. Os autores afirmam que, “diferentemente da geração hidráulica, com reservação de água, e da geração térmica, com reservação de combustível, as gerações eólica e fotovoltaica não apresentam estabilidade de produção, apesar de ser inegável a nobreza ambiental de aproveitamento de ventos e luz solar, fontes limpas e perenes”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.11.2019)

6.3 Artigo de Daniel Rossi: “O desafio de abastecer os carros elétricos”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Daniel Rossi, CEO da ZEG, uma empresa do Grupo Capitale Energia, fala sobre a expansão elétrica no Brasil e a necessidade de conscientização da sociedade acerca dos desafios. Ele afirma, “junto com a expansão da mobilidade elétrica, precisamos discutir a expansão das fontes renováveis na matriz. Precisamos construir as alternativas necessárias para que a tecnologia do carro elétrico se converta em aliada na luta contra o aquecimento global”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.11.2019)

6.4 Artigo de Roberto Murakami: é necessário investir em armazenamento para energias renováveis

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Roberto Murakami, diretor para os setores de telecom e energia da NEC no Brasil, fala sobre o desafio de integração do setor energético com o aumento do uso de energias renováveis. Ele afirma: “com o aumento na produção das energias renováveis, desenha-se o desafio de integrar tais fontes à matriz energética nacional, assegurando a qualidade no fornecimento para o consumidor”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.11.2019)

6.5 Artigo de Boris Feldman: “Mobilidade sustentável: ‘o filé já foi, não vou brigar pelo osso…’

Em coluna publicada no jornal O Estado de São Paulo, Boris Feldman fala sobre as mudanças climáticas em curso e os esforços para freia-las. Segundo o autor, “tecnologias pipocam em todo canto para mitigar essas emissões, mas o crescimento populacional (e de renda) anula suas conquistas”.  Ele conclui que, “os motores atuais são excelentes candidatos ao museu e indefensáveis tamanha sua ineficiência térmica. A alternativa mais provável é a volta ao motor elétrico”.  Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.11.2019)

6.6 Artigo de Fernando Luiz Zancan (ABCM): “Os BRICs e a Energia”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fernando Luiz Zancan, Presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), fala sobre a diversificação da matriz energética nos países do BRICS. Ele afirma que “em todos os países dos BRICs existem programas de incentivo a uso das energias renováveis e com isso a participação percentual do carvão na sua matriz deverá cair ao longo do tempo”. Para ler na íntegra o artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.11.2019)

6.7 Artigo de Roberto Pereira D’Araujo: “Conflitos com o sol”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Roberto Pereira D’Araujo trata das dificuldades das usinas solares no Brasil. Segundo o autor “É inacreditável, mas o Brasil, com seu confuso, caro e conflituoso modelo mercantil do setor elétrico, está prestes a dificultar a energia solar nos seus telhados! Além de gerar energia limpa, as placas refrescam os tetos desse quente Brasil.”. Ele conclui que “Uma política proativa sobre energia solar reconhecendo seus benefícios e possibilitando que a classe baixa brasileira possa pagar sua conta de luz sem “pirataria”. Infelizmente, ainda é um sonho de uma noite quente de verão.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.11.2019)

6.8 Entrevista com Harry Schmelzer Jr. (Weg): “Queremos ser protagonistas da indústria 4.0 no Brasil”

A catarinense Weg investe pesadamente em pesquisa em desenvolvimento. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o presidente da companhia, Harry Schmelzer Jr., afirmou que a companhia fez transformações em seu negócio nos últimos três anos que agora vão culminar em uma mudança importante: a primeira oferta exclusivamente de software da companhia. A empresa se prepara para aplicar gestão de dados e inteligência artificial à medição do desempenho de seus motores e também à administração de grandes indústrias. “Vamos vender só software. A empresa poderá pagar por mês ou por ano, como serviço. E os módulos de manutenção da Weg poderão ser acoplados a outros sistemas do mesmo tipo”, diz Schmelzer Jr. Leia a entrevista na íntegra aqui. (O Estado de São Paulo - 23.11.2019)

Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Pesquisadores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Rubens Rosental.
Assistentes de pesquisa: Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IECC não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa vinculada ao GESEL do Instituto de Economia da UFRJ.

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