IECC: nº 131 - 03 de maio de 2021

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

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Índice

1 Marco Institucional

1.1 MME descarta ações emergenciais para o setor elétrico

A secretária-executiva do MME, Marisete Pereira, disse na manhã de hoje (26) que o governo não trabalha com a possibilidade de adotar novas medidas emergenciais para o setor elétrico, apesar do atual momento da pandemia de Covid-19 no país. “Acho que aprendemos a navegar nesse momento tão desafiador para o país. Nós estamos, junto com a Aneel, produzindo ações, já se antecipando a problemas que possam advir, como em função da reduzida capacidade de pagamento dos consumidores”, declarou Marisete durante a conferência Agenda Setorial. Para lembrar, na última semana, a Aneel aprovou medidas que incluem postergações de pagamentos para empresas de energia, com o objetivo de evitar um crescimento médio de quase 20% nas tarifas neste ano. Marisete acrescentou que entende não ser necessária nenhuma medida emergencial nesse momento. (Petronotícias – 26.04.2021)

1.2 MME apresenta calendário de medidas da modernização do setor elétrico

O MME apresentou um calendário de ações paralelas à votação do projeto de lei de modernização do setor elétrico. Segundo a secretária-executiva do ministério, Marisete Pereira, a perspectiva é que em junho a CCEE apresente uma proposta preliminar de passo a passo para a abertura de mercado. Em julho, a Comissão Permanente para Análise de Metodologias e programas Computacionais do Setor Elétrico (Cpamp) deve apresentar proposta para aprimorar os modelos de formação de preço com calibração da aversão ao risco, para entrada em vigor a partir de janeiro. Já em setembro, o ministério deve apresentar diretrizes para valoração de benefícios ambientais de empreendimentos, além de realizar workshops sobre o tema. Para outubro, prossegue a secretária-executiva do MME, a expectativa é de obter evoluções na discussão sobre a separação entre lastro e energia. E no fim do ano, o ministério pretende realizar o primeiro leilão de energia de reserva de capacidade. (Brasil Energia - 26.04.2021)

1.3 MP do Amapá é sancionada com vetos

O presidente da República Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira, 27 de abril, a lei 14.146/2021, que isenta os consumidores das cidades do Amapá atingidos pelo estado de calamidade pública do pagamento de fatura de energia. Em novembro do ano passado, grande parte do estado ficou sem energia devido a um problema na Linha de Transmissão que conecta o estado ao SIN. A lei preserva o texto original da MP 1.010/2021 e dá a isenção por 30 dias anteriores a sua publicação. O presidente vetou o prazo de três meses que havia sido aprovado pelo Congresso. Na justificativa do veto, o Ministério da Economia alegou que a medida contraria o interesse público, uma vez que aumenta o escopo dos subsídios do texto original da MP, ainda que mantida a limitação do valor de R$ 80 milhões, o que representaria a criação de nova despesa para a União este ano. (CanalEnergia – 27.04.2021)

2 Regulação

2.1 Aneel promove debate sobre revisão da norma dos Conselhos de Consumidores

A Aneel promoveu na tarde desta quarta-feira (28/4) a Audiência Pública virtual nº. 003/2021 para discutir com a sociedade a proposta de revisão das regras de criação, organização e funcionamento dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica. Vinculada à Consulta Pública nº. 006/2021 e presidida pelo diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, e por seu Assessor, Carlos Eduardo Carvalho Lima, a sessão virtual contou com 18 expositores e foi acompanhada por mais de 80 pessoas assistiram. “Quero destacar que a Aneel promoveu reuniões setoriais com os Conselhos de Consumidores das cinco regiões do país – o que denota o nosso zelo, preocupação e pleno interesse em manter uma discussão ampla e proativa para que possamos obter o melhor regulamento possível referente à matéria”, ressaltou Sandoval. (Aneel – 28.04.2021)

2.2 Subsídios embutidos na conta de luz somam R$ 19,6 bi em 2021, diz Aneel

O total de subsídios embutidos nas contas de luz dos consumidores brasileiros vai atingir R$ 19,6 bilhões neste ano. O montante representa uma redução de 2,6% em relação a 2020, quando a conta chegou a R$ 20,1 bilhões. Os números são referentes ao orçamento anual da CDE, aprovado nesta terça-feira, 27, pela Aneel. Diversos subsídios são bancados pelos consumidores brasileiros por meio de valores nas tarifas de energia. A cobrança permite que alguns grupos recebam descontos. Entre os beneficiários estão consumidores de energias renováveis, como solar e eólica, agricultores, irrigantes e empresas de água e saneamento. O orçamento total desses subsídios, que são pagos por meio da CDE, será de R$ 23,917 bilhões. O valor representa aumento de 9% em relação ao valor total do ano passado, quando a conta chegou a R$ 21,912 bilhões. Como o fundo setorial não possui recursos suficientes para arcar com todas as despesas, R$ 19,6 bilhões serão pagos pelos consumidores, por meio de taxas embutidas nas tarifas de energia. (Broadcast Energia - 27.04.2021)

2.3 Aneel decide que as correções das contas de energia em atraso sejam feitas pelo IPCA

Um ganho para o consumidor que está com as contas de energia atrasadas. A Aneel bateu o martelo e definiu que os atrasos nos pagamentos das contas de luz serão corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que é o nosso principal índice para medir a inflação no País. Para lembrar, atualmente, os débitos dos consumidores inadimplentes são ajustados pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que registrou forte alta desde o início da pandemia. Essa medida, no entanto,  só estará em vigor a partir do dia 1º de junho. Para se ter uma ideia, o diretor da ANEEL, Sandoval Feitosa, que foi o relator deste processo, lembrou que o IGP-M acumulado nos últimos 12 meses, bateu a marca de 31%, enquanto a inflação medida pelo IPCA ficou em 6%: “A Aneel não pode deixar que os consumidores que não conseguirem pagar suas faturas em dia sejam submetidos a uma taxa de atualização tão elevada. Isso se traduziria em dificuldades ainda mais de adimplência e aumentaria ainda mais o impacto negativo da pandemia para os consumidores mais pobres.” (Petronotícias – 27.04.2021)

3 Empresas

3.1 MME: até final de junho venda da Eletrobras será aprovada

O ministro do MME, Bento Albuquerque, afirmou que a venda da Eletrobras será aprovada pelo Congresso Nacional ainda no primeiro semestre deste ano. "Até o final de junho será aprovado pelo Congresso", afirmou o ministro em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta manhã. A MP que permite a capitalização da Eletrobras perde a validade em 22 de junho. Na entrevista, Albuquerque ressaltou a importância da operação, alegando que a estatal perdeu condições de investir no setor elétrico brasileiro ao longo dos últimos anos. (Broadcast Energia - 28.04.2021)

3.2 Desestatização da Eletrobras deve beneficiar setor elétrico

A desestatização da Eletrobras deve abrir mais o mercado para novos agentes e beneficiar o setor elétrico com mais liquidez. Essas foram umas das conclusões durante o debate promovido pela Agenda Setorial 2021, em que políticos, especialistas e empresários debateram a MP que trata da privatização da estatal. A MP prevê a geração de quase R$ 60 bilhões com a privatização, que será feita no modelo de capitalização. A sócia-líder de Energia e Utilidades Públicas na KPMG, Franceli Jodas, acredita que a privatização fará com que a empresa fique mais forte e que as instituições regulatórias poderão controlar a empresa e trazer confiança ao mercado. (CanalEnergia – 26.04.2021)

3.3 PPI define atribuições de Eletrobras e BNDES na privatização da estatal

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos aprovou resolução nesta terça-feira (27) definindo as atribuições do BNDES e da Eletrobras no processo de privatização da estatal. A empresa ficará responsável pela contratação de serviços técnicos especializados para organizar a operação de aumento de capital, pelo atendimento às normas da Comissão de Valores Mobiliários e pela documentação que será avaliada pelo Tribunal de Contas da União e demais órgãos de fiscalização e controle. Também cabe à Eletrobras contratar os estudos relacionados às alterações societárias previstas na Medida Provisória 1031. O BNDES permanece com a atribuição de executar e acompanhar a capitalização até o seu encerramento, em apoio à Eletrobras. (CanalEnergia – 27.04.2021)

4 Leilões

4.1 Leilão de sistemas isolados termina com todos os lotes negociados

O 2º Leilão do Sistema Isolado contratou soluções de suprimento para todas as regiões que estavam nos lotes. O início da vigência desses acordos fechados será em 1º de abril de 2023 e terá duração de até 180 meses, a depender da localidade. A fonte mais contratada foi o óleo diesel nos lotes I e V, somando mais de 33 MW da potência requerida. O investimento total estimado é de R$ 340,5 milhões somando todos os projetos vencedores. Participaram da disputa soluções de suprimento a gás natural, óleo diesel ou fontes renováveis. A potência requerida total para esse leilão era de 97,278 MW. Os preços iniciais eram os seguintes: R$ 1.293,00/MWh para o Lote 1 (AC); R$ 1.308,00/MWh para o Lote 2 (AM); R$ 1.438,00/MWh para o Lote 3 (PA); R$ 1.393,00/MWh para o Lote 4 (RO) e R$ 1.253,00/MWh para o Lote 5 (RR). (Agência CanalEnergia – 30.04.2021)

5 Oferta e Demanda de Energia Elétrica

5.1 ONS: carga de abril fica menor que o previsto e projeção de alta para o ano cai para 3%

A carga de energia em abril deve ficar em 68.722 MW médios no SIN, o que corresponde a um crescimento da ordem de 12,3% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados ONS, durante reunião do PMO para o mês de maio. O montante é menor que os 69.530 MW médios (+15,7%) inicialmente estimado pelo operador. Segundo explicaram técnicos do operador, a frustração com a estimativa se deve às temperaturas mais baixas verificadas na maior parte do País, associada às medidas restritivas adotadas por muitas cidades para tentar conter o avanço da disseminação do novo coronavírus. Já o alto porcentual de crescimento na comparação anual se deve à baixa base de comparação, tendo em vista que no ano passado as ações de enfrentamento da pandemia foram ainda mais restritivas, com o fechamento de fábricas e empresas. (Broadcast Energia - 29.04.2021)

5.2 ONS: abril termina com a pior afluência da história no país

O mês de abril de 2021 se encerra amanhã com a pior marca de toda a série histórica, do ponto de vista de condições hidrológicas, segundo informações do ONS divulgadas durante reunião do PMO de maio. As afluências devem fechar o mês em 63% da média histórica de 91 anos. Com isso, nos meses que correspondem à transição do período seco para o período úmido do ano passado até o encerramento da fase de chuvas mais intensas, de setembro de 2020 a abril de 2021, a Energia Natural Afluente ficou em 68% da  MLT, também a pior da série histórica. Considerando somente os meses de maior pluviometria, entre dezembro e abril, a ENA ficou em 71% da MLT, a quarta pior já registrada. Entre os submercados, destaque para o Sudeste/Centro-Oeste, que em abril registrou afluências de 63% da MLT, a terceira pior já registrada. Com isso, de setembro a abril o subsistema observou ENA de 68% da média para o período, também o terceiro pior da série. (Broadcast Energia - 29.04.2021)

6 Inovação

6.1 Eletrobras: P&D explora a produção de hidrogênio através da eletrólise alcalina

A holding Eletrobras estuda a produção de hidrogênio verde, em parceria com a Siemens em um projeto de P&D explorando a eletrólise alcalina. A iniciativa está em linha com a estratégia do Ministério de Minas e Energia, que na semana passada lançou o programa “Combustível do Futuro”, para impulsionar no País produtos de baixa intensidade de carbono no País. (Broadcast Energia - 27.04.2021)

6.2 Eletronuclear: hidrogênio verde produzido com sistema usado nas usinas nucleares

A Eletronuclear quer aproveitar o hidrogênio produzido em um dos processos das usinas nucleares Angra 1 e 2 para entrar no mercado de hidrogênio verde, combustível que vem ganhando espaço no mundo e no Brasil. Há 20 anos, a estatal desenvolveu tecnologia para o sistema de resfriamento da usina, a fim de substituir o cloro gasoso, que além de ineficiente trazia um risco associado alto. O processo substituto, que usa água do mar e eletricidade, tem como subproduto hidrogênio, que hoje é lançado na atmosfera. A companhia tem potencial de produzir 300 kg de hidrogênio por dia. Com a entrada de Angra 3 haverá um salto, batendo 500 kg por dia. (Broadcast Energia - 27.04.2021)

7 Biblioteca Virtual

7.1 Artigo GESEL: Perspectivas para o Mercado Brasileiro de VEs

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Luiz Ozorio (Pesquisador pleno do GESEL), Camila Ludovique (Pesquisadora do GESEL), Daniel Ferreira (Pesquisador associado do GESEL), Lillian Monteath (Pesquisadora plena do GESEL), Arthur Tavares (Pesquisador associado do GESEL) e Roberto Brandão (Pesquisador sênior do GESEL) avaliam as perspectivas para o mercado brasileiro de veículos elétricos, observando seu processo de difusão no mundo e os desafios que devem ser enfrentados para seu desenvolvimento no Brasil. Eles afirmam que “após anos de investimento e espera, diversos elementos apontam que a tecnologia dos veículos elétricos (VE) intensificou sua difusão e que, nas próximas duas décadas, será verificada a gradativa substituição dos veículos à combustão (VC) pelos eletrificados.  Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.04.2021)

7.2 Artigo: “O Mercado de Capital e as Origens da Regulamentação Estadual de Utilidades Elétricas nos Estados Unidos”

Em artigo publicado pela universidade de Cambride, William J. Hausman, professor Reitor do departamento de economia do College of William & Mary, e John L. Neufeld, professor do departamento de economia da University of North Carolina at Greensboro, tratam sobre como se iniciou a regulamentação do setor elétrico americano de forma estadual. “Nossa análise sugere que a regulamentação reduziu os custos de empréstimos, mas que a magnitude do efeito foi pequena. Além disso, a regulamentação aparentemente levou ao aumento da produção, talvez como resultado do aumento do investimento e do endividamento. Em estados com forte regulamentação, no entanto, as comissões podem ter impedido as concessionárias de incorrerem em tantas dívidas quanto fariam de outra forma.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.04.2021)

7.3 Artigo de Marisa Zampolli sobre o uso de Digital Twin nas indústrias durante a pandemia

Em artigo publicada na Agência CanalEnergia, Marisa Zampolli, CEO da MM Soluções Integradas e engenheira elétrica, trata sobre o uso do Digital Twin nas indústrias durante a pandemia. Segundo a autora, no setor elétrico, soluções integradas facilitam o processo, visto que as principais tecnologias envolvidas dizem respeito à interoperabilidade de sistemas, utilização de padrões internacionais de semântica dos dados, fusão, analíticos e Inteligência Artificial. O Digital Twin possibilita a exibição de este conhecimento por dashboards e ‘interfaces’ tridimensionais e realidade virtual ou aumentada. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.04.2021)

7.4 Artigo: hidrogênio verde e transição energética do Chile

Visto o grande potencial para produção de energias renováveis e consequentemente de hidrogênio verde que o Chile possui, o país vem criando diversas metas para conseguir avançar com esse vetor energético tão cogitado pela transição energética, tanto que em 2020, lançou sua estratégia nacional de H2V, onde decidiu ser um grande produtor e também exportar, um hub de Hidrogênio verde, além de que, o país tem um potencial de geração renovável que corresponde a 70x a capacidade atual instalada. Nesse sentido, um artigo foi realizado por Benigna Cortés Leiss, do Rice University's Baker Institute, onde demonstra o potencial do Chile, mas, também demonstra a dificuldade que o país encontrará no meio do caminho para se tornar um hub de H2V. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.04.2021)

7.5 Artigo: A nova Lei de Licitações e a sustentabilidade

Em artigo publicado pelo Estadão, Luiz Henrique Lima, analisa a relação entre a nova Lei de Licitações e a sustentabilidade. Segundo o autor, a Lei 14.133/2021 “contém doze menções ao tema da sustentabilidade e que alcançam inúmeros aspectos do processo de contratação e da execução contratual”, analisando apenas os mais relevantes. Após análise o autor concluiu que “pode-se esperar que a correta aplicação da NLL trará impactos bastante positivos para o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.04.2021)

7.6 Artigo sobre a possibilidade de um suprimento de eletricidade mais ínsito aos sistemas isolados

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Ivo Leandro Dorileo, membro ex-presidente da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético, trata das alternativas de fornecimento dos sistemas isolados nacionais. Segundo o autor, “os objetivos dos sistemas elétricos devem atender as quatro regiões da sustentabilidade: a técnica, a social, a ambiental e a econômica. O crescente papel das renováveis tem permitido a diversificação da matriz energética e a oportunidade de produzir eletricidade em pequenas cidades e comunidades isoladas cujo desafio global, entre outros, é livrar essas populações dos combustíveis fósseis”.  Ele conclui que “o aproveitamento dos resíduos de madeira lenhosa, da biomassa residual de processamento de madeira, da energia solar fotovoltaica, de pequenas centrais hidrelétricas a fio d’água, da produção de biodiesel a partir da matéria-prima local, e mesmo do gás natural, como no caso do Amazonas, constitui-se em alternativas que requerem estímulo, fortalecimento e apoio das políticas públicas, do planejamento e da regulação.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2021)

7.7 Artigo sobre a Lei Geral do Licenciamento Ambiental

Em artigo publicado pelo Estadão, Charles Lenzi e Juliana Villas Boas analisam as perspectivas da Lei Geral do Licenciamento Ambiental e como esta poderá resultar em maior segurança jurídica e regulatória aos agentes e atrair novos investimentos ao país. Segundo os autores, “espera-se que com esse avanço alcancemos a necessária modernização das regras vigentes, por meio da redução da burocracia, conferindo maior previsibilidade ao processo e maior uniformização dos procedimentos de licenciamento ambiental, com a publicação de um regramento único, claro e objetivo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2021)

7.8 Artigo: A energia solar entrou na UTI. Vai faltar oxigênio?

Em artigo publicado pelo Estadão, Heber Galarce analisa ,com críticas, a energia solar no Brasil. Primeiramente é retratado o fato de que  a tarifa de energia do consumidor residencial no país é a 14ª mais alta, conforme ranking que compara o Brasil com os 28 países-membros da Agência Internacional de Energia (AIE). Ademais, é retratado que as energias não renováveis tiveram grandes investimentos e por isso não entrarão em desuso, a não ser que, haja uma alta compensação financeira para estes investidores, usinas “limpas” adicionais com novos investidores ou regulamentações governamentais que obriguem ao fechamento das usinas “sujas”, o que não ocorre, e, por fim, retrata sobre o adiamento do  novo marco legal da geração de energia descentralizada, que é apresentado pelo PL 5829/19. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2021)

7.9 Artigo sobre a Lei de Geração Distribuída (PL 5829)

Em artigo publicado pelo Estadão, o presidente da Associação Brasileira das Pequenas Centrais Hidrelétricas (ABRAPCH), Paulo Arbex, analisa os aspectos positivos da PL para o Sistema Elétrico Brasileiro (SEB). Segundo o autor, “o Projeto de Lei 5829 é um dos raros exemplos de iniciativa legislativa em que todos os envolvidos foram exaustivamente ouvidos e tiveram seus argumentos analisados ao longo de mais de 2 anos. O resultado é um PL justo, equilibrado, com cronograma de implantação responsável e que soube dizer não aos exageros de cada lado: seja a intenção das distribuidoras de estabelecer um “pedágio” de 62% sobre a energia que recebe dos consumidores, seja a dos consumidores de não pagar a parcela do Fio B que utilizam.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.04.2021)

7.10 Artigo de Mauro Iwanow Cianciarullo sobre portos de energia GNL e seu crescimento no mercado

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Mauro Iwanow Cianciarullo, gerente de engenharia da Andrade Gutierrez, trata sobre o mercado da Industria de GNL. Segundo o autor, “no Brasil a competitividade deste tipo de energia alavancou investimentos em diversos projetos pelo País, (...) o Brasil será o centro da demanda na América Latina deste tipo de gás nos próximos 10 anos, enquanto a Argentina, México e o Chile desenvolveram 2 terminais de regaseificação cada e parece que não investirão mais nos próximos anos. Já a Colômbia está estudando seu segundo terminal.”.  Ele conclui que “tudo indica que esta Industria do GNL deverá substituir o carvão por estar mais alinhada as expectativas do Acordo de Paris e EU 2050 na redução das emissões e poluentes, bem como estar competitiva também frente a tradicionais fornecedores europeus de gás natural como a Rússia e frente ainda a importante e crescente demanda Asiática”.  Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.04.2021)

7.11 Artigo sobre as perspectivas de redução das emissões de carbono no Brasil

Em artigo publicado no Valor Econômico, Joaquim Levy analisa as possibilidades que o Brasil tem para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), apresentando algumas delas, como: diminuição do desmatamento e queimadas na Amazônia, construção de um mercado de carbono, bem como o uso de novas tecnologias de baixa emissão, como hidrogênio, uso de veículos elétricos. Segundo o autor, “essas são as oportunidades que o Brasil tem que agarrar para voltar a crescer e oferecer uma vida melhor para nossa população”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.04.2021)

7.12 Artigo de Abel Holtz sobre a representação do combustível GNL na matriz energética brasileira

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Abel Holtz, diretor executivo da Holtz Engenharia, trata do GNL na matriz energética brasileira e a nova lei o gás. Segundo o autor, “nos idos de 1984 houve um intenso movimento para ampliação do uso do gás natural na composição da matriz de geração de energia elétrica, (...). Agora com a lei do gás parece que o combustível está sendo avaliado como o elemento de transição mais disponível e adequado a completar a matriz de geração em face do grande e ainda inexplorado remanescente potencial de hidrelétricas mesmo que sua construção seja a fio d’agua quando permitido, não está sendo considerado, e, as fontes, eólica e solar se impõem com força no suprimento do SIN”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.04.2021)

7.13 Artigo sobre como a Lei da Liberdade Econômica pode interferir na preservação ambiental

Em artigo publicado no Estadão, Cristina Nepomucemo analisa como a Lei nº 13.874 da Liberdade Econômica pode interferir em direitos constitucionais de defesa ao meio ambiente, muito embora não tenha nenhuma correlação explícita dos artigos da lei com discussões ambientais. Segundo a autora, a lei facilita a liberação de atividades econômicas, o que poderia representar grande risco ambiental, principalmente se tratando de atividades de mineração, que é uma atividade tradicional da economia brasileira. Nesse sentido, destaca “a necessidade de estudos de impactos ambientais mediante atividade de mineração, de maneira que seja garantida em lei a recuperação do ambiente degradado, de acordo com soluções técnicas exigidas pelo órgão fiscalizador''. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.04.2021)

7.14 Artigo “Brasil: o mais antiambientalista do planeta”

Em artigo publicado no Estadão, José Renato Nalini, aborda que embora o país tenha se comprometido em reduzir as emissões de carbono na Cúpula Mundial dos Líderes pelo Clima, ainda não saiu da posição de um dos países mais antiambietalistas do mundo. Segundo o autor, 82 normas foram editadas entre 2019 e 2020, impactando negativamente a natureza. Em sua maioria, afastam órgãos ambientais, como o IBAMA, da gestão pesqueira e afirma que “entre o discurso e a realidade há uma evidente e escandalosa desconexão. O autor conclui que a “esperança única é o empresariado e as instituições financeiras. Atentas à mão mais do que visível do mercado, aperceberam-se de que prosseguir na atrocidade ignorante de desmatar geraria prejuízos e não lucros”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.04.2021)

7.15 Artigo “A recuperação e a valorização energética de resíduos sólidos”

Em artigo publicado pelo Estadão, Abílio Almeida e Yuri Schmitke analisam os aspectos positivos e desafios para a recuperação e valorização energética de resíduos sólidos, que permitiria a obtenção de energia limpa simultaneamente a uma solução para a gestão sustentável de resíduos e mitigação de questões ambientais, como aquecimento global e as alterações climáticas, além de contribuições para a saúde pública. Apesar dos claros benefícios, os autores comentam que “a decisão de considerar esta opção não é meramente técnica, devendo ser atentamente analisadas as condições locais no seu maior número de variáveis possíveis e verificar se são apropriadas para a considerar.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.04.2021)

7.16 Entrevista com a Eletronuclear sobre projeto de hidrogênio

Com o crescente interesse no desenvolvimento de tecnologias para o hidrogênio verde e o anúncio recente do governo federal da elaboração do Programa Nacional de Hidrogênio, têm surgido iniciativas pioneiras como tentativas de viabilizar o hidrogênio verde como alternativa energética. Nesse sentido, um dos projetos de destaque está em Angra dos Reis (RJ), liderado pela Eletronuclear. Em entrevista realizada pela Petronotícias, a empresa fala sobre a possibilidade de implantar uma planta de beneficiamento de hidrogênio em Angra dos Reis. Leia a íntegra aqui. (Petronotícias – 27.04.2021)

7.17 Entrevista: 'temos capacidade de fazer aquisições no setor elétrico', diz presidente da BR Distribuidora

No momento em que a atenção da economia mundial se volta para estratégias ambientais, de sustentabilidade e de governança – conhecidas pela sigla ESG –, a lista de prioridades de Wilson Ferreira Jr. mostra que sua migração da presidência da Eletrobrás para a da BR Distribuidora não foi aleatória. Recém-privatizada, a ex-subsidiária da Petrobrás está virando a chave em direção ao mercado de energia sustentável. “Essa história na BR está apenas começando”, diz Ferreira, que assumiu o cargo na distribuidora de combustíveis no mês passado.  A ideia é ser uma consolidadora no mercado de comercialização de energia elétrica, no qual a empresa ingressou em janeiro, com a compra da Targus. “A BR tem grande capacidade financeira que permite adquirir ou consolidar parte desse negócio”, disse Ferreira, em entrevista concedida à série Olhar de Líder, do Estadão/Broadcast. Para ler os principais trechos da entrevista, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.04.2021)

Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Pesquisadores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Rubens Rosental.
Assistentes de pesquisa: Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IECC não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa vinculada ao GESEL do Instituto de Economia da UFRJ.

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