A MP nº 1.304/2025, embora traga avanços como o limite à CDE e maior equilíbrio na divisão de custos entre mercados, preocupa especialistas por incluir contratações compulsórias e prorrogações de usinas sem embasamento técnico, o que pode elevar tarifas e gerar desequilíbrios no setor elétrico. Entidades como Abradee e FNCE defendem vetos presidenciais até 24 de novembro, alertando que decisões tomadas sob pressão política e sem debate qualificado aprofundam a desorganização estrutural e fragilizam a governança do sistema. Nivalde de Castro (coordenador-geral do GESEL-UFRJ) alerta que decisões desvinculadas do planejamento técnico estão gerando um desequilíbrio entre oferta e demanda no setor elétrico, resultando em cortes de energia que prejudicam tanto geradores quanto consumidores. Ele destaca que subsídios mal desenhados distorcem os sinais de preço e tendem a agravar o problema, citando como exemplo a contratação compulsória de térmicas a carvão e biomassa, que cria uma reserva de mercado subsidiada para fontes mais caras, cujo custo final acaba sendo pago pelo consumidor. Acesse a matéria na íntegra aqui. (Valor Econômico - 19.11.2025)






